quinta-feira, 16 de julho de 2009

Entrevista com o inventor do Teste de Cooper


Você está fazendo cooper? Quantos não perguntam para a gente quando estamos treinando. E é apenas um teste inventado para medir o preparo físico das pessoas. Todo corredor sabe bem o que é. Abaixo vai uma entrevista com o seu inventor , o médico americano Kenneth Cooper. Segue o começo da entrevista feita pela Revista e coloquei um link para a página da mesma para a entrevista completa, quem se interessar. Também coloquei um link para uma tabela de referência sobre o Teste de Cooper.

Criador do teste de Cooper, o médico americano Kenneth Cooper vive em meio a uma maratona. Nos últimos 35 anos, ele tem se dedicado a convencer as pessoas dos benefícios de praticar esportes e levar uma vida mais saudável. "É mais barato e eficiente manter a boa saúde do que recuperá-la depois de perdida", diz. Seu esforço não foi em vão. Os conceitos do médico são utilizados em mais de 100 países. No Brasil, seu método de condicionamento físico virou nome de prática esportiva. Pessoalmente, o esforço também lhe tem feito bem. Aos 71 anos, segue uma rotina que inclui corridas de trinta minutos, de quatro a cinco vezes por semana, complementadas por exercícios de musculação. É assim que consegue o preparo físico para viajar pelo mundo fazendo palestras, escrever livros – publicou dezoito, em mais de cinqüenta países – e dirigir um centro de medicina preventiva, na cidade de Dallas, no Texas, freqüentado semanalmente por mais de 3 500 pessoas. Foi de lá que concedeu a VEJA a seguinte entrevista, sobre o combate à obesidade e os cuidados que se deve ter para uma melhor qualidade de vida.

Veja – Apesar da consciência cada vez maior dos males provocados pela obesidade, o número de pessoas acima do peso não pára de crescer. Por que não se consegue simplesmente levar uma vida mais saudável?
Cooper – Esse é um problema intrigante. Há hoje, no mundo, 1 bilhão de pessoas obesas, e a tendência é esse número aumentar. Acho que existe uma razão cultural para isso. Historicamente, a obesidade é ligada à riqueza, à boa renda, ao sucesso financeiro. Diz-se que alguém deve estar bem de vida quando está acima do peso. Isso acaba se incorporando na cultura e provoca um efeito exemplar muito forte e nocivo. Essa imagem precisa mudar. As pessoas têm de entender que estará melhor de vida quem estiver em forma. Fiquei muito satisfeito ao saber que o Rei Momo, no Rio de Janeiro, não precisará mais ser obeso, poderá usar enchimento. Não é um bom exemplo uma pessoa ter de ser gorda para se tornar rei. Mesmo que seja rei do Carnaval.

Sequência da entrevista aqui

Tabela e teste de Cooper

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