As corridas de revezamento
As provas de revezamento estão mudando uma característica da corrida, a de que correr é um esporte solitário, em que muitas vezes a interação ocorre somente com um mp3 player. No revezamento, uma prova consegue transformar uma competição individual em algo coletivo, em grupo.
Neste tipo de corrida, o participante corre por ele e também pela equipe. E isso faz muita diferença, pois acaba se tornando um incentivo a mais, porque desistir da prova significaria prejudicar os amigos. E não faltam provas, como a tradicional Volta à Ilha, em Florianópolis, ou o circuito de Revezamento Pão de Açúcar, em diversas cidades do país.
Há corridas em percurso urbano, geralmente em asfalto, em que os atletas se dividem em duplas, quartetos, octetos, etc. Quanto mais participantes na mesma equipe, menor a distância percorrida. Nestas provas uma boa estratégia é os mais lentos percorrerem os primeiros trechos, pois assim se poupam do calor – eles ficam mais tempo correndo, o que aumenta bastante o desgaste.
Também há a possibilidade de revezamento na categoria aventura, em percurso variado, com trilhas, praias e geralmente com mais subidas e descidas, como por exemplo a Volta à Ilhabela ou ainda a prova Bertioga-Maresias. Este tipo de prova exige mais planejamento, porque todos os corredores devem ir a cada posto de troca.
Além disso, a equipe precisa avaliar as reais possibilidades de cada um. Por exemplo, um participante iniciante deverá correr trechos mais curtos (entre 4 km e 6 km) e de preferência no plano, enquanto os trechos com mais subida e mais longos (entre 8 km e 12 km) são mais indicados para os mais condicionados fisicamente.
Por Renato Dutra
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