Na São Silvestre 2011, é importante ficar atento à descida

Participei de uma sessão de treino com um grupo de corredores e ficou clara a necessidade de estar preparado para suportar uma descida forte no final da prova, que é exatamente aquilo que acontecerá no dia 31 de dezembro. Agora, o participante terá um novo desafio: descer a Brigadeiro Luís Antonio nos trechos finais da São Silvestre. Apesar de parecer mais fácil, correr em descidas e com as pernas sob grande fadiga requer uma preparação diferenciada.
Já conversei com diversos profissionais da Educação Física e o discurso é bem consistente: “Temos que treinar subidas, mas principalmente descidas!”. Há uma enorme diferença entre realizar tiros em subidas para depois descer trotando leve e subir devagar e descer rápido. Além da maior exigência na coordenação motora, os impactos e as microlesões (responsáveis por deixar a musculatura dolorida por 2 ou 3 dias) aumentam consideravelmente. Mas há uma luz no fim do túnel.
Um estudo feito por pesquisadores franceses revelou que, de fato, os treinos em descidas provocam maior estrago na musculatura – sete dias depois, porém, o organismo está completamente recuperado e a repetição deste treinamento faz com que o corpo fique mais protegido contra novas agressões.
Portanto, ainda dá tempo de realizar pelo menos uma sessão preparatória para a fase final da São Silvestre e assim estar bem adaptado à “descida da Brigadeiro”!
Renato Dutra do blog Chegada
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